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O requeijão em barra é um tipo de alimento muito apreciado por pessoas que adoram queijo e outros derivados deste mesmo tipo de produto, principalmente devido ao seu sabor sem igual.
Mas, antes mesmo de comprar um requeijão em barra é preciso analisar sua origem e entender mais sobre seus produtores e seus processos de produção.
Continue lendo a seguir e entenda melhor o que é um requeijão em barra e como identificar este tipo de produto, encontrando o melhor tipo de requeijão de todos.
Entenda o que é um requeijão em barra
O requeijão em barra é um tipo de alimento muito consumido e procurado, principalmente devido ao seu sabor, sendo considerado uma espécie de queijo fundido.
Normalmente, seu processo de produção envolve a fusão de um tipo de massa coalhada, que passa pela etapa de preparo onde o seu soro é removido e é levado.
Esta massa é resultado da coagulação ácida e enzimática do leite e, depois de seu resultado, é acrescentado o creme de leite ou manteiga, para obter sua cremosidade.
Além disso, é possível utilizar a gordura anidra de leite neste processo de mistura.
Mas, além de todas estas opções de produção e desenvolvimento do requeijão em barra, a indústria brasileira ainda encontrou outro processo de acidificação direta, podendo combiná-la com uma maior precipitação do calor.
O requeijão em barra é obtido a partir do uso do leite desnatado, pasteurizado ou cru, podendo ter ou não a adição de açúcar em sua fermentação natural.
A massa que originaria o seu trabalho final poderia ser obtida através da ação de ácidos baseados em microorganismos ou da própria coagulação enzimática, o coalho.
Ou seja, este tipo de requeijão é obtido através de uma fusão de ações, que pode ser acompanhada, na maioria das vezes, pela adição de sais e deve ser destinada ao consumo imediato.
Mas como obter essa massa fresca?
Normalmente, o processo de produção que envolve o requeijão em barra resulta na fabricação de uma massa, que pode ser produzida de três diferentes formas:
- Acidificação através da fermentação da massa;
- Acidificação direta, podendo ser utilizado o ácido lático do leite que deve ser aquecido;
- Ou o processo de coagulação enzimática, que apesar de pouco utilizado, também pode ser encontrado de forma comum.
Normalmente, o método mais recomendado para a produção deste tipo de requeijão em barra é o de adição de fermentos láticos ou a fermentação natural, que é o processo onde as bactérias responsáveis atuam de forma ativa para resultar em sua produção.
Depois desse processo de obtenção de massa fresca, é preciso realizar outros passos, como:
Padronização do requeijão e de sua massa
Nesse processo, o leite deve estar no formato desnatado, para que o seu resultado seja o melhor possível, obtendo um creme essencial para o resultado final, que é o requeijão em barra.
Além disso, é recomendado o uso deste tipo de leite, já que a gordura presente nele pode se separar no momento de sua coagulação, podendo até mesmo se perder durante toda a etapa de retirada do soro.
Pasteurização do leite
O leite utilizado para que a fabricação do requeijão em barra aconteça de forma correta deve antes ser pasteurizado.
Nesse sentido, a pasteurização do leite pode ser feita de forma rápida ou lenta, dependendo da forma como ela será realizada.
Normalmente, a pasteurização rápida utiliza um tipo de pasteurizador de grandes placas, onde sua temperatura é elevada em apenas alguns segundos.
E, para os grandes laticínios, esta é a opção mais viável, graças à rapidez de seus resultados.
Já a pasteurização lenta é mais utilizada no caso de laticínios caseiros e artesanais, encontrados em pequenas fazendas com produtores locais.
Processo de coagulação
A coagulação também é uma etapa muito importante para a produção do requeijão em barra e ela pode ser realizada através de diferentes métodos.
Mas, apesar disto, os métodos mais utilizados para este processo são o de acidificação direta utilizando o ácido lático, a precipitação enzimática e a fermentação lática.
O método de fermentação lática se refere a um processo mais natural, sendo realizado sem o uso de um tipo de fermento lático. Por ser um processo mais natural, é mais comum encontrá-lo nas pequenas produções.
Depois destes processos de coagulação, independente de qual seja ele, é possível encontrar um leite mais ácido e coalhado, podendo passar pelo agitador para que seja homogeneizado.
Remoção do soro e aquecimento
Esta etapa de aquecimento faz com que o soro seja removido e, dessa forma, é preciso transferir o leite que passou pelo processo de coagulação para seu tacho de vapor e, com isto, este líquido é aquecido durante um processo de agitação.
É preciso se atentar à temperatura durante esta etapa pois, caso for muito elevada, é possível que o leite se transforme em uma massa endurecida, com espécies de grânulos indesejados em seu resultado final.
Existem ainda os casos em que a acidez do leite não é considerada suficiente para que o processo de precipitação ocorra e, para corrigir isto, é preciso adicionar um pouco mais de ácido lático à sua mistura.
É preciso adicionar este ácido lentamente, para garantir que a sua acidez encontre o ponto correto e seja distribuída de forma homogênea.
Depois de sua precipitação, é preciso manter a massa agitada durante alguns minutos, para garantir que a remoção do soro aconteça de forma completa.
Massa que passa pelo processo de prensagem
Depois de removido o soro, a massa deve passar por um processo de prensagem, onde é removido todo o excesso de água que possa estar presente em sua estrutura.
Adição de sal e aquecimento
Depois que todo o excesso de água for removido da massa, é preciso colocá-la em uma espécie de tacho, para que a massa possa ser aquecida e agitada, preparando-a para que o sal seja adicionado lentamente.
Normalmente, durante esta etapa, é comum que a massa se transforme em um formato diferenciado, se tornando mais compacta.
Adição do creme
Depois que a massa começa a derreter durante seu processo de aquecimento, é preciso adicionar o creme aos poucos, deixando a massa mais macia e cremosa.
Estas são as principais etapas que envolvem este tipo de produção de requeijão em barra. Mas, depois da adição do creme, é preciso dar o ponto correto à massa e levá-la para a forma, para que ela possa atingir o formato desejado para consumo e comercialização.
Uma vez que a massa já estiver na forma, o requeijão passa pelo processo de resfriamento e já pode finalmente ir para a embalagem.
O momento de sua embalagem deve ser feito com cuidado, para garantir que não ocorra nenhum tipo de entrada de ar e garantir que o produto não seja oxidado, contribuindo para o seu desenvolvimento microbiológico.
Estes são os processos essenciais para a produção do requeijão em barra, garantindo sua qualidade, seja em pequenas ou grandes produções, permitindo que o seu sabor seja sempre incrível e este alimento possa ser consumido de forma saudável e versátil, combinando com diversas outras combinações.